27 de agosto de 2010

A Separação do Lixo

Mudar de hábito não é simples. Se durante toda a sua vida você depositou seu lixo no saquinho e o lixeiro passou levando embora (muitas vezes não sabemos nem para onde), como vêm agora as pessoas dizendo que você deve fazer reciclagem? Reciclagem quem faz ou é a indústria recicladora ou então pessoas que produzem peças de artesanato aproveitando materiais que seriam jogados fora. Normalmente o que querem que você faça é Separação dos Resíduos porque lixo é aquilo que não nos serve mais, não tem serventia. Mas será que a embalagem do produto que você consumiu não serve para nada mesmo? Muitas pessoas vivem da triagem de materiais recicláveis. Em muitos casos se reúnem em cooperativas que recebem esses materiais que seriam jogados em aterros sanitários – isso se não em lixões a céu aberto – fazem a separação por tipo. São vários os tipos de papéis, de plásticos, de metais, cores de vidro, que são tudo agrupados para agregar maior valor na venda. A tarefa para um Dono de Casa ter uma atitude socioambiental é simples: basta separar os materiais recicláveis (vidro, plástico, papel, metais, óleo de fritura – é, óleo é reciclável, nunca jogue pelo ralo, coloque em uma garrafa de plástico depois de esfriar - , etc.) dos não recicláveis (papel higiênico, lâmpadas comuns, papéis engordurados, restos de alimentos já preparados).
O reciclável você pode enviar para algum Posto de Entrega Voluntária – pesquise que sempre acha algum perto de sua casa. O não reciclável você coloca normalmente para o serviço público de coleta recolher. Você pode também separar o resíduo orgânico (cascas de frutas e vegetais talos de verduras, tudo cru) e fazer uma “minhocasa” ou composteira doméstica, para produzir adubo para suas plantas. Adotando a simples práticas de separar o lixo – para você é lixo, afinal, não lhe serve mais – com certeza estará ajudando o meio ambiente e de quebra ajudará várias famílias, bem mais simples, efetivo e barato que campanhas de arrecadação de dinheiro para projetos sociais em meios televisivos. Mas sempre lembrando que melhor que reciclar é reduzir o consumo de descartáveis/recicláveis.
Gustavo Veronesi
Geógrafo e Educador Ambiental do IPESA

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