Segundo o relatório “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável”, distribuído pelo IBGE, um dos poucos momentos em que a economia brasileira registrou, comprovadamente, um aumento da eficiência energética, foi na época do apagão, em 2001, quando foi atingido até 0,091 tep/R$ 1 mil. Naquele ano foram introduzidas no Brasil as “lâmpadas econômicas”, como são popularmente chamadas as lâmpadas fluorescentes compactas. Como o país ainda não estava preparado adequadamente para enfrentar a escassez de energia, a situação deu margem para que fossem colocados no mercado produtos de todo tipo, inclusive os de baixa qualidade. Passados dez anos, a situação é outra.
Hoje todas lâmpadas fluorescentes compactas precisam exibir obrigatoriamente o Selo Procel/ENCE em suas embalagens, há controles rígidos na importação e um esforço maior na fiscalização do varejo. Além disso, as empresas importadoras destes produtos, reunidas na ABilumi - Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação, vêm investindo e colocando no mercado, a cada dia, produtos mais modernos e eficientes, com características específicas para os mais variados usos.
"Já conseguimos comprovar que cada lâmpada fluorescente compacta de 15W, que equivale a uma incandescente de 60W, resulta em uma economia de 2 reais por mês na conta de luz, mas o consumidor ainda não sabe disso, e continua a consumir as lâmpadas incandescentes”, diz o presidente da ABilumi, Alexandre Cricci.
Ele explica que esta economia vem do fato de as lâmpadas econômicas durarem muito. “Em 4 meses, o consumidor já recupera o que pagou pela lâmpada, que é mais cara que a incandescente, e o resto de tempo de vida da lâmpada, às vezes dois anos ou mais, é de lucro para consumidor e para o país, que também reduz o consumo total de energia, reduz os gastos na construção de hidrelétricas, reduz os impactos no meio ambiente”, completa o presidente da entidade.
A Casa Sustentável lembra que as lâmpadas econômicas não podem ser jogadas no lixo comum por conterem mercúrio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário