10 de maio de 2011

Cores e Tintas Naturais

Pintar a casa sempre traz um ar de renovação!
Além dos efeitos sensoriais causados pelas cores, também podemos nos preocupar com a sustentabilidade na hora de escolher o tipo de tinta que iremos utilizar, como por exemplo, os pigmentos naturais, que são as alternativas sustentáveis já disponíveis no mercado. São as tintas que não contém nenhum tipo de solvente ou produto tóxico na sua composição. Elas são confeccionadas através de proteínas, óleos e frutas.


Seguem abaixo algumas opções que primam pelo respeito a natureza e meio ambiente:

Tinta de caseína: é a mistura da caseína, uma proteína do leite, com pigmentos. O acabamento é uniforme e é utilizada para paredes internas e móveis. A mistura pode inclusive ser feita em casa.

Tintas de cal: feitas com cal e pigmentos naturais, dão uma aparência leve e antiga nas paredes internas e externas.

Tintas naturais ou orgânicas: são feitas com extratos vegetais e minerais misturados com óleos e resinas naturais. Podem ser feitas em casa com frutas ou verduras. Um dos fabricantes do produto no Brasil é a empresa Ecocasas.

Tintas livres de COVs: quase idênticas às tintas comuns, ainda são mais caras que as tintas convencionais. Esses produtos podem ser encontrados na empresa Sherwin-Williams.

Tinta de terra: as tintas que utilizam terra na composição deixam a parede respirar, garantindo um controle da umidade relativa no ar. Não desbotam e podem ser utilizadas em paredes internas e externas. No Brasil, é fabricada pela Tintas Solum.

Tintas minerais: feitas de matérias minerais, não contêm substâncias tóxicas. Ela deve ser diluída em água antes do uso. Pode ser encontrada na Idhea.

Caso não consiga nenhuma destas, preste atenção na composição da tinta química que você irá comprar, pois além dos gases tóxicos e residuais que emitem, algumas delas têm um índice altíssimo de chumbo, que é bastante nocivo a saúde, portanto, antes de pintar sua casa novamente , cuide do bem-estar da sua família e do planeta.

Fonte: adaptado do artigo de Sil Berti para o site Minha Vida

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